Quais as chances de achar o pet perdido?

Escrito em 14/05/2024
Redação Soluções Sociais


Uma pesquisa conduzida pela ASPCA  em 2012 com 1,015 casas que possuem pets analisou as chances de se achar um pet fujão. Os resultados foram frutos de um esforço de 5 anos.

“Houveram vários pontos que nos surpreenderam nesse estudo. Eu acredito que nós presumimos que os cachorros que se encontram em abrigos na verdade seriam animais perdidos e que seus donos estariam os procurando. Enquanto muitos cachorros e gatos estão de fato perdidos, muitos são verdadeiramente sem teto” afirma Dr. Emily Weiss, uma das condutoras da pesquisa.

Resultados principais:

– Apenas 15% dos donos de pets relataram o desaparecimento de cachorros ou gatos nos últimos 5 anos.
– Porcentagem de cachorros em relação a gatos perdidos foram quase idênticas: 14% de cachorros e 15% de gatos.
– 93% dos cachorros e 75% dos gatos que foram relatados como perdidos, voltaram em segurança para casa.
– Apenas 6% dos donos de cachorros e 2% dos donos de gatos acharam seus animais perdidos em abrigos.
– 15% dos cachorros foram achados porque possuíam coleira com identificação ou microchip, finalizando a pesquisa.

Porém, atualmente com os grupos de bairros e redes sociais, provavelmente as chances de encontrar seu pet aumente, pela maior abrangência e mobilização nesses meios de comunicação.

Como ocorreu com os jornalistas Sonia Nogueira e Major Ricardo Silva residentes em Santo André- SP , que recentemente tiveram a infelicidade de viver essa experência com seu cãozinho de estimação desaparecido por 24hs, e através das redes socias e do grupo do bairro onde moram, foi possível reencontrar seu animal de estimação.

"No momento que eu e meu esposo estávamos colocando os cartazes nos postes para falar do desaparecimento da nosso cachorrinha, foi muito duro ver o rosto dela naquele anúncio entrando na estatística de animais desparecidos. Foi a pior dor e experiência que poderiamos ter vivido e sentido nessas 24 horas de busca para encontrar ela. Graças ao grupo do bairro e apoio de todos nas redes socias, foi possível chegar a familia que gentilmente acolheu nossa cachorrinha até nos encontrar." (Sonia Nogueira, jornalista e radialista)